VIDA E MISSÃO NESTE CHÃO
O tema da Campanha da Fraternidade de que vamos tratar neste ano é sobre a Amazônia. Sabemos que todos os olhares do mundo estão voltados para esta nossa vasta região. Há muito interesse em jogo, e nós que aqui vivemos nem sabemos ao menos o que realmente está acontecendo e sequer estamos dando a devida atenção para a situação.
Na Assembléia Pastoral, acontecida em dezembro no ano passado, fizemos uma leitura da nossa realidade e um estudo da CF-2007, e percebemos que existem vários perigos que estão ameaçando a vida na Amazônia e de modo especial nesta porção da Prelazia de Coari, que está sofrendo os impactos sociais e ambientais, que o chamado “progresso” está trazendo as nossas comunidades, vilas e municípios com a construção do gasoduto Coari-Manaus.
Com a chegada das máquinas das empresas que vieram construir o gasoduto, apareceram oportunidades de emprego para a população local, mas não só isso, veio também, a agressão feita à mãe natureza, que diante das máquinas que a devoram, fica indefesa e ferida. As conseqüências disso já conseguimos perceber como, por exemplo, a enorme quantidade de insetos invadindo as cidades, tudo porque seu habitat natural está sendo violado. Só para se ter uma idéia, seres minúsculos, invisíveis a olho nu, os quais nem se quer foram ainda catalogados, já estão na lista de extinção. A mãe natureza pede socorro, não semente para ela, mas para nós também, que dela precisamos para viver.
Vimos ainda que nossas crianças estão entrando na onda do consumismo, do uso das drogas e do abuso sexual. Há até imagens sendo veiculadas na internet e em DVDs.
Constatamos a agressão feita aos nossos rios e lagos, que estão sendo poluídos pelo uso do timbó e por lixo de toda espécie, inclusive hospitalar, que são lançados em seus leitos. Nossos igarapés, que em outra época eram balneários, hoje estão sendo transformados em verdadeiros esgotos, com os dejetos lançados das casas da população. Até a água dos poços artesianos estão contaminadas devido à falta de cuidado com o lixo que é jogado em qualquer parte da cidade, sem o tratamento devido, e que vai contaminando a água do subsolo, ficando assim, imprópria para o consumo.
Devido à pesca predatória, está cada vez mais escasso o peixe. Os arrastões e malhadeiras fazem parte do cenário da paisagem de nossos rios e lagos. Muitas comunidades querem a preservação dos lagos, isso para que os barcos de pesca não possam entrar, mas a intenção deles é fazer a exploração do lago sem se preocupar com o sustento da própria comunidade no futuro.
Diante deste quadro e de tantas outras coisas que poderiam ser faladas, acredito que esta Campanha deverá nos ajudar a ter uma visão melhor e mais ampla da nossa região e com certeza deverá nos despertar para a missão de um melhor cuidado com nosso meio ambiente e com a vida de cada ser vivo da fauna e da flora de nossa rica e bela floresta.
O tema da Campanha da Fraternidade de que vamos tratar neste ano é sobre a Amazônia. Sabemos que todos os olhares do mundo estão voltados para esta nossa vasta região. Há muito interesse em jogo, e nós que aqui vivemos nem sabemos ao menos o que realmente está acontecendo e sequer estamos dando a devida atenção para a situação.
Na Assembléia Pastoral, acontecida em dezembro no ano passado, fizemos uma leitura da nossa realidade e um estudo da CF-2007, e percebemos que existem vários perigos que estão ameaçando a vida na Amazônia e de modo especial nesta porção da Prelazia de Coari, que está sofrendo os impactos sociais e ambientais, que o chamado “progresso” está trazendo as nossas comunidades, vilas e municípios com a construção do gasoduto Coari-Manaus.
Com a chegada das máquinas das empresas que vieram construir o gasoduto, apareceram oportunidades de emprego para a população local, mas não só isso, veio também, a agressão feita à mãe natureza, que diante das máquinas que a devoram, fica indefesa e ferida. As conseqüências disso já conseguimos perceber como, por exemplo, a enorme quantidade de insetos invadindo as cidades, tudo porque seu habitat natural está sendo violado. Só para se ter uma idéia, seres minúsculos, invisíveis a olho nu, os quais nem se quer foram ainda catalogados, já estão na lista de extinção. A mãe natureza pede socorro, não semente para ela, mas para nós também, que dela precisamos para viver.
Vimos ainda que nossas crianças estão entrando na onda do consumismo, do uso das drogas e do abuso sexual. Há até imagens sendo veiculadas na internet e em DVDs.
Constatamos a agressão feita aos nossos rios e lagos, que estão sendo poluídos pelo uso do timbó e por lixo de toda espécie, inclusive hospitalar, que são lançados em seus leitos. Nossos igarapés, que em outra época eram balneários, hoje estão sendo transformados em verdadeiros esgotos, com os dejetos lançados das casas da população. Até a água dos poços artesianos estão contaminadas devido à falta de cuidado com o lixo que é jogado em qualquer parte da cidade, sem o tratamento devido, e que vai contaminando a água do subsolo, ficando assim, imprópria para o consumo.
Devido à pesca predatória, está cada vez mais escasso o peixe. Os arrastões e malhadeiras fazem parte do cenário da paisagem de nossos rios e lagos. Muitas comunidades querem a preservação dos lagos, isso para que os barcos de pesca não possam entrar, mas a intenção deles é fazer a exploração do lago sem se preocupar com o sustento da própria comunidade no futuro.
Diante deste quadro e de tantas outras coisas que poderiam ser faladas, acredito que esta Campanha deverá nos ajudar a ter uma visão melhor e mais ampla da nossa região e com certeza deverá nos despertar para a missão de um melhor cuidado com nosso meio ambiente e com a vida de cada ser vivo da fauna e da flora de nossa rica e bela floresta.
Carlos Adalberto
Nenhum comentário:
Postar um comentário