TRAÇOS PAROQUIAIS
Nossa
paróquia é profundamente urbana. Há uma diversidade muito grande de ‘estilos’
de comunidade e pastoral. Comunidades marcadas pela ‘territorialidade’ - as
coordenações e participantes moram no território da comunidade. Há comunidades
com bastante ‘desterritorialidade’ - lideranças e muitos participantes não
habitam a área geográfica da comunidade.
Há a comunhão paroquial refletida nos Conselhos Pastoral
e Administrativo, no qual todos assumem elementos comuns às comunidades e
pastorais paroquiais.
Há o jeitinho trapaceiro do brasileiro refletido
sob diversas práticas, quando os compromissos assumidos nos Conselhos
Paroquiais são deturpados ou ‘rejeitados’ na comunidade; há também sinal de fragmentação
nas comunidades e suas pastorais; há a pastoralidade, atuação das pastorais e a
preocupação com as pessoas que as compõem ou que são atingidas pelas pastorais;
há também o ‘pastoralismo’, cuja prática se resume em pensar que nossa missão é
fazer pastoral, esquecendo-se que nossa nobre tarefa é evangelizar e as
pastorais são apenas instrumentos para ajudar na realização desta tarefa.
Há em nossa paróquia a preocupação com os
necessitados (solidariedade)- multidão de gente pobre, carente de quase tudo
(às vezes falta até iniciativas). Esse caráter missionário de nossa paróquia é
ainda ensaiado em seus primeiros passos com a Pastoral da Criança, nas
visitações, na ajuda financeira quando algum irmão ou irmã adoece ou se
encontra em dificuldades. Mas há também a preocupação exclusiva ou quase
excessiva com o culto celebrado ou oferecido a todos que nos pedem, sobretudo
missa, sem se importar com as orientações paroquiais; há comunidades que só
celebram o que está escrito na escala mensal e às vezes, com aparente
dificuldade.
Há a busca da unidade, do entendimento evitando mal
entendido e há as fofocas que disseminam maus entendidos. Esse tipo de
liderança, todavia, ainda é pouco expressiva. Na maioria das vezes se entende a
liderança como a prática do poder, ou seja, quem está na condição de coordenador(a)
tende a mandar, quando na realidade deveria inspirar, cativar, motivar os
demais.
Vamos caminhando e evangelizando. Encarando
desafios, buscando crescer como pessoas e gente de fé. Entre as atividades
realizadas destacamos a passagem da Cruz no mês de julho envolvendo todas as
comunidades; as atividades de agosto- as missas durante a Semana Nacional da
Família; a Formação e lazer dos Coroinhas; o grande Encontro de Oração e Diversão
dos Liturgistas (16 de agosto); as ações da Pastoral da Criança e o Encontro
Mensal dos Ministros.
Ainda podemos crescer; ainda estamos crescendo
juntos, enquanto cristãos evangelizadores, construindo a igreja e ajudando a
sociedade.
Pe. Raimundo Carvalho Gordiano
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