quinta-feira, setembro 20, 2012

Paróquia Cristo Libertador - Manacapuru




TRAÇOS PAROQUIAIS

 Nossa paróquia é profundamente urbana. Há uma diversidade muito grande de ‘estilos’ de comunidade e pastoral. Comunidades marcadas pela ‘territorialidade’ - as coordenações e participantes moram no território da comunidade. Há comunidades com bastante ‘desterritorialidade’ - lideranças e muitos participantes não habitam a área geográfica da comunidade.

Há a comunhão paroquial refletida nos Conselhos Pastoral e Administrativo, no qual todos assumem elementos comuns às comunidades e pastorais paroquiais.

Há o jeitinho trapaceiro do brasileiro refletido sob diversas práticas, quando os compromissos assumidos nos Conselhos Paroquiais são deturpados ou ‘rejeitados’ na comunidade; há também sinal de fragmentação nas comunidades e suas pastorais; há a pastoralidade, atuação das pastorais e a preocupação com as pessoas que as compõem ou que são atingidas pelas pastorais; há também o ‘pastoralismo’, cuja prática se resume em pensar que nossa missão é fazer pastoral, esquecendo-se que nossa nobre tarefa é evangelizar e as pastorais são apenas instrumentos para ajudar na realização desta tarefa.

Há em nossa paróquia a preocupação com os necessitados (solidariedade)- multidão de gente pobre, carente de quase tudo (às vezes falta até iniciativas). Esse caráter missionário de nossa paróquia é ainda ensaiado em seus primeiros passos com a Pastoral da Criança, nas visitações, na ajuda financeira quando algum irmão ou irmã adoece ou se encontra em dificuldades. Mas há também a preocupação exclusiva ou quase excessiva com o culto celebrado ou oferecido a todos que nos pedem, sobretudo missa, sem se importar com as orientações paroquiais; há comunidades que só celebram o que está escrito na escala mensal e às vezes, com aparente dificuldade.

Há a busca da unidade, do entendimento evitando mal entendido e há as fofocas que disseminam maus entendidos. Esse tipo de liderança, todavia, ainda é pouco expressiva. Na maioria das vezes se entende a liderança como a prática do poder, ou seja, quem está na condição de coordenador(a) tende a mandar, quando na realidade deveria inspirar, cativar, motivar os demais.

Vamos caminhando e evangelizando. Encarando desafios, buscando crescer como pessoas e gente de fé. Entre as atividades realizadas destacamos a passagem da Cruz no mês de julho envolvendo todas as comunidades; as atividades de agosto- as missas durante a Semana Nacional da Família; a Formação e lazer dos Coroinhas; o grande Encontro de Oração e Diversão dos Liturgistas (16 de agosto); as ações da Pastoral da Criança e o Encontro Mensal dos Ministros.

Ainda podemos crescer; ainda estamos crescendo juntos, enquanto cristãos evangelizadores, construindo a igreja e ajudando a sociedade.

Pe. Raimundo Carvalho Gordiano

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